sábado, 3 de julho de 2010

A dor do sentir

A incognita
Do pensamento
Infelicidade infinita
Provocada pelo sofrimento

Do tudo, vi o nada
Do nada, vi o tudo
Coragem passada
Amor acabado

A complexidade
Devirada do amor
Torna-se a felicidade
Daqueles que não sentem dor

Encaram a vida
Numa alegria redopiante
Não havendo a ferida
Mas sim, paixão arrepiante

Amor apaixonante
Que fascina
E engana
A alegria contagiante.

Alexandra Malta

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Palavras sofridas

Palavras esquecidas
Angústias passadas
Sofrimento desaparecido
E lágrimas apagadas

O sofrimento desapareceu pelo horizonte
As angústias adormeceram
As palavraas apagaram-se
E as lágrimas escorreram

Essas lágrimas puras que tudo arrastaram
O sofrimento, as angustias e as palavras
Essas palavras cruéis e falsas
Porque as puras e verdadeiras permanecem

Essas tais palavras que nunca as disse e nem as escrevi
Nem pensei dizer nem escreve-las
Agora escrevo-as e digo-as, mas já é tarde
Porque já não as ouves nem as lês.

Alexandra Malta

A recordação do sonho

Amo o teu sorriso
Acompanhado com o teu olhar
Como podes brilhar
E fazer-me chorar?

Quando me abraças
Teu calor envolve-me
Sensação boa
Que me faz arrepiar

Sonho que um dia
Tudo isto vai mudar
E tu vais estar aqui
A meu lado para me amar.

Alexandra Malta